O Estado Novo
A LEI E A PROPAGANDA:
Iniciouo Estado Novo em 10 de novembro de 1937, quando Getúlio elegeu a existencia de um plano comunista para a tomada do poder.Para isso fechou o congresso e impôs a constituição conhecida como "Polaca".Nesse periodo Vargas criou o departamento de imprensa e propaganda com as funções.
O principal acontecimento na política externa foi o desenvolvimento da 2º Guerra Mundial responsável pela grande contradição do governo Vargas, que dependia economicamente dos EUA e possuía uma política semelhante à alemã. A derrota do Nazi fascismo contribuiu decisivamente para o fim do Estado Novo.
Em 1939, durante o Estado Novo, Vargas criou o Departamento de Imprensa e Propaganda inicialmente sob a direção do jornalista Lourival Fontes.As funções do Departamento, conforme própria cartilha interna explica, eram de "centralizar, coordenar, orientar e superintender a propaganda nacional, interna ou externafazer a censura do Teatro, do Cinema, e etc...".
Fez propagandas sobre assuntos dá época, junto com o departamento de impresas.
TRABALHO:
Vargas criou, por exemplo, os ministérios do Trabalho, Indústria e Comércio e da Educação e Saúde, a Justiça do Trabalho, e outros órgãos federais. Também lançou as bases da indústria pesada, ao construir a Usina de Volta Redonda e organizar a Companhia Siderúrgica Nacional.
Os trabalhadores também tinham beneficios como férias,repouso semanal, salário mínimo, o trabalho diário,assistencia médica ao trabalhador e proibição ao trabalho de menores de 14 anos.
RELAÇÃO COM OS INTEGRALISTAS E OS COMUNISTAS
Vargas também demonstrou grande habilidade política. Em 1932, derrotou a Revolução Constitucionalista desencadeada em São Paulo, mas em seguida nomeou um representante da elite paulista para governar o Estado, apaziguando os ânimos. Também neutralizou as organizações de esquerda e de direita que nos anos 30 ganhavam força no cenário nacional: a Aliança Nacional Libertadora , frente de "tenentes", socialistas e comunistas, e a Ação Integralista, de inspiração fascista.
Ainda em 1944, a presença do Brasil entre os aliados foi além dos filmes de Hollywood. O governo Vargas enviou mais de 20 mil "pracinhas" à Itália, onde lutaram pela democracia, inexistente no Brasil. Em 1945, com o fim da guerra, o entusiasmo popular com a volta dos soldados incentivou a campanha pela democratização. O governo marcou eleições para dezembro. Surgiram a UDN (União Democrática Nacional), hostil a Vargas, e dois partidos fiéis a ele: o PSD (Partido Social Democrático), de elite, e o PTB (Partido Trabalhista Brasileiro), urbano e de massas. No final do ano, sob pressão militar, o ditador renunciou. Ainda assim, elegeu-se senador pelo Rio Grande do Sul, sendo o mais votado do Congresso. Logo após a decretação do Estado Novo, presenciou-se num estádio do Rio de Janeiro um singular espetáculo propagandístico. O próprio Getúlio Vargas em pessoa, perante uma arquibancada lotada e atenta, imbuída de fervor cívico, presidiu a chamada cerimônia da queima das bandeiras.
O governo Vargas combateu os comunistas.Via a aliança nacional e suas idéias como um perigo que devia ser combatido.Por isso, em julho de 1935, foram proibidas as atitudes da aliança nacional libertadora, acusada de subverter a ordem. Os aliancistas, mesmo proibidos de agir na legalidade, continuaram a agir na clandestinidade.Organizaram uma revolta para novembro de 1935. A rebelião- que recebeu a denominação de intentona comunista-teria início nos quartéis.Mas apenas três quartéis se receberam:um em Natal, Rio Grande do Norte (22/11), um em Recife, Pernanbuco (24/11), e um no Rio de Janeiro (27/11).
